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Diariamente, 24 horas por dia estamos sendo informados sobre os números de pessoas atingidas diretamente pela COVID-19. Até a data de publicação deste artigo já temos no estado de Minas Gerais 278 óbitos e mais de 10.600 casos confirmados (números informados pelo Ministério da Saúde). Com base nesses números, governadores e prefeitos determinam o nível de isolamento e como deve ser o funcionamento de estabelecimentos de cidade em cidade.
No inicio houve um certo pânico, desespero... com o passar dos dias a igreja foi entendendo, se unindo, buscando outras formas de estar cultuando a Deus.
Cientes deste cenário e respeitanto este momento de isolamento, diversos pastores suspenderam os cultos obedecendo às determinações de não aglomeração, e atualmente, a cada mudança decretada por seus municípios, os pastores se movem para manter o máximo de atividade que for possível.
TEMPOS DE ADAPTAÇÃO
A igreja tem se adaptado ao momento e nós conversamos com diversos pastores e líderes sobre os impactos da pandemia e isolamento social nas igrejas.
Em NOVO HORIZONTE, região norte de Minas Gerais, o Pastor Exupério Mendes não deixou de trabalhar mesmo nos momentos em que congregar não era possível. "Durante o tempo de fechamento da igreja, eu fazia visita domiciliar para estudo bíblico com as famílias"
Algumas igrejas já retomaram os cultos porém com menos membros, como acontece em Periquito e Três Pontas: "Estamos realizando os culto nos horários normalmente, porém com apenas uma hora cada culto, infelizmente ainda há uma demanda de membros bem inferior agora do que antes do covid19", Pr. Daniel Raimundo.
Em Iapú "estamos realizando trabalho de formiguinha, de casa em casa, 4 casas por dia, 30 minutos de trabalho, experiência incrível", Missionária Andréia.
"Com a lotação liberada por decreto (30 pessoas por culto) aumentamos o número de cultos e domingo tivemos a frequência em torno de 120 pessoas (divididas em 4 cultos)", conta de Perdões a irmã Márcia, secretária do Pr. Galeno.
"Em Araguari os cultos foram liberados, com algumas restrições. Nessa pandemia, nós estamos orientando as pessoas do grupo de risco a não congregarem; eles estão sendo assistidos pela igreja. Nós montamos kits de Santa Ceia que são entregues na casa desses irmãos", Pr. Jonatas Oliva.
"ATÉ HOJE ESTAMOS FECHADOS POR DECRETO MUNICIPAL"
Um dos casos de isolamento mais críticos relatados é na cidade de São João Del Rei, onde por decreto municipal não há flexibilização que permita o encontro da igreja nos templos. Porém, é neste mesmo cenário que surgiu uma das estratégias mais interessantes para a manutenção e continuidade do evangelho: "A primeira medida foi dividir os membros da igreja em 4 grupos, pois somos dois pastores e duas pastoras, então cada um cuida de um grupo de irmãos; os pastores cuidando dos irmãos e as pastoras cuidando das irmãs. Diariamente por aplicativo de mensagens, com estudo bíblico direcionado e com orações, e ainda apoiando com aconselhamento àqueles que necessitem", Pr. Alexandre Cris. "Ficaram em torno de 20 a 30 pessoas por pastor".
Em Alto Jequitibá o cenário é o mesmo: "A igreja está impedida de realizar cultos no templo. Estamos explorando as rede sociais como YouTube e Facebook para realizações de cultos online onde 98% da membresia tem sido alcançada. Estamos prestanto assistência aos irmãos via aplicativos, porém, em casos mais delicados atuamos com a assistência presencial, marcando um horário no templo para dar a devida assistência", Pr. Alan Silva. "Um grupo de irmãos tem se disponibilizado para orações no templo e no monte".
NÃO SOMOS PLACA DE DENOMINAÇÃO, SOMOS IGREJA
Em Capelinha, o relato do Pastor Wender Valeriano restabelece uma visão clara dos impactos da igreja quando ela se une. "Os cultos foram interrompidos pelo município. Porém diante da intervenção do Conselho de Pastores da cidade, foi promulgado novo decreto que permite as realizações dos cultos com no máximo 30 pessoas respeitando o espaçamento de 2 metros". A igreja realiza medição de temperatura nos irmãos, todos usam máscaras, passam por higienização e os obreiros, por segurança, usam também luvas.
PRECAUÇÃO, CUIDADO E RESISTÊNCIA
Em Governador Valadares a igreja tem realizado cultos seguindo criteriosamente as orientações dos órgãos de saúde e ainda fazendo mais: "Estamos realizando nossos cultos apenas duas vezes na semana, mantendo a distância de no mínimo dois metros de cada banco entre os irmãos. Distribuímos álcool em gel em pontos estratégicos dentro da igreja, e na entrada também. É obrigatório o uso de máscaras dentro da igreja. Colocamos cartazes informativos na entrada e dentro da igreja sobre o uso obrigatório das máscaras e a importância da higienização das mãos com o álcool em gel. A cada oportunidade, e após o uso dos microfones, os mesmos são higienizados com álcool em gel. Os irmãos que fazem parte do grupo de risco não participam dos cultos; estes permanecem dentro de suas casas.", Pr. Eduardo Epifânio. "As igrejas em aqui em Governador Valadares tem sido bastante pressionadas por algumas autoridades para fechamento de suas portas."
CULTOS ONLINE
A grande maioria das igrejas tem utilizado das redes sociais e de outras plataformas como Youtube para a realização dos cultos; "Estamos vivendo um novo desafio e temos que nos adequar ao tempo presente que vivemos. A bíblia diz que devemos pregar a tempo e fora de tempo, creio que é a única coisa que não deve parar: a pregação do evangelho de Jesus Cristo", Pr. Sérgio Siqueira.
Uberlândia, Varginha, Três Pontas, Alto Jequitibá, Mar de Espanha, Pequeri, Leopoldina, Planura, Montes Claros e outras são exemplo disso, realizando seus cultos online.
REAÇÃO DA IGREJA
É óbvio que a pandemia trouxe impactos na rotina dos irmãos, em sua grande maioria impactos totalmente positivos, como está neste relato que recebemos: "Eu vi a pandemia por um lado positivo, aprendi que a igreja sou eu. Me fez ler mais a bíblia e também orar mais, pois os cultos online não são a mesma coisa dos presenciais, então ficamos sedentos de Deus e por isso que estou orando mais e lendo mais a bíblia", Raquel, líder da MENIBRAC em Pequeri.
"Os impactos foram positivos, os irmãos se uniram para ajudar uns aos outros, perceberam como a igreja faz falta e o mais importante, reconheceram os sinais da volta de Jesus, e isto só fortalece", Irmã Lúcia Brinck, de Frutal.
Por fim, é possível entender que, apesar do momento de turbulência, há grande esperança no coração dos líderes e membros da igreja que tudo passe e possam voltar a se reunir e celebrar mais do que antes. Estas são algumas das mensagens de esperança que recebemos:
Confiamos que o Senhor irá abençoar, como abençoou até agora. Temos fé que tudo dará certo, e que sairemos ainda mais fortes e unidos na adoração ao Senhor!
Estamos firmados na oração crendo que Deus está no controle de tudo, compromisso com as Escrituras e crendo na restauração por completa.
Deus tem mostrado coisas grandes, então é confiar e saber que vai passar.
A visão é que teremos meses de muitas bençãos. Onde teremos mais oportunidade de ganhar pessoas para Cristo. Ainda há a oportunidade de continuar verificando que o evangelho ministrado ha mais de 20 anos tem dado frutos.
Parabéns pela matéria! Assim compartilhamos dos desafios de cada um dos nossos irmãos. Deus não desceu do trono, Ele continua reinando!!!
Graça e Paz amados , em lagoa santa também está havendo culto presencial com limite de pessoas e sendo transmitido online IOBPC_ls .
Aqui na cidade de Campo Belo a igreja não parou nem um dia sequer cumprindo sempre os protocolos sanitários. Glória a Deus