Autor: Cooperador Valmir Ferreira para o site www.CONVEMIG.com.br
E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino. Lucas 23:42
Algumas palavras em meio a agonia, a esperança da vida física prestes a terminar e então tudo se renova.
Aquele homem, preso ao madeiro, teve um momento íntimo e pessoal com Cristo. Era um momento de dor, de sofrimento, de pouca esperança. Mas Deus permitiu que aquele momento ocorresse, de acordo com a Sua ordem, Sua vontade. Tudo com propósito definido pelo próprio Deus.
Um olhar, uma posição e uma atitude. Foi assim que aquele homem pode experimentar o amor de Jesus. E que amor! Quem poderia imaginar que aquele condenado receberia o carinho ou o amor de alguém? Quem poderia pensar que aquele homem começaria o seu dia sendo condenado por homens e ao final ser cuidado e acolhido pelo próprio Cristo?
"Lembra-te de mim, Senhor, segundo a tua boa vontade para com o teu povo; visita-me com a tua salvação.
Palavras similares à passagem citada em Lucas. Vemos a confirmação da Palavra infalível e imutável do Espírito de Deus. O Salmista pede a Deus para se lembrar dele com sua bondade, para que possa ser salvo. O condenado pede que Jesus apenas se lembre dele, mas Jesus é a própria Salvação, glória a Deus!
Em 2 Reis 20:2-3 vemos Ezequias clamando a Deus, suplicando para que Deus se lembre dele: "Então virou o rosto para a parede, e orou ao Senhor, dizendo: Ah, Senhor! Suplico-te lembrar de que andei diante de ti em verdade, com o coração perfeito, e fiz o que era bom aos teus olhos. E chorou Ezequias muitíssimo."
E o coração de Deus se compadeceu, instantaneamente. Deus ouviu a oração de Ezequias e viu as lágrimas dele, e ele foi sarado. Isso ocorre porque Deus está sempre nos ouvindo, conhece nossas petições e necessidades, e nos atende de acordo com o seu propósito.
A resposta aos que falam sinceramente com Deus sempre vem, pois Deus não deixa os que O buscam sem respostas. O que acontece hoje, é que em muitos momentos, não somos amigos íntimos de Deus, assim como Ezequias; não somos totalmente sinceros, assim como o ladrão da cruz foi naquele momento. Em muitas situações não estamos dispostos a renunciar nosso ego, com isso não nos entregamos inteiramente a Jesus.
O ladrão da cruz confessa sua fraqueza e reconhece a Santidade de Jesus, duas atitudes imprescindíveis para os que querem viver em comunhão com Deus. A atitude de fé, confessada por ele na Cruz, lhe permitiu estar com Jesus no Paraíso.
LIÇÕES:
1 - Assim como o ladrão da cruz, precisamos olhar firmes para Jesus. Nos momentos de maior angústia e dificuldade, em meio a desesperança ou abandono, temos que estar confiantes e deixar que Jesus aja em nossas vidas, porque certamente ele vai se lembrar de nós. Ele nunca nos esquece!
2 - A salvação requer sacrifício de amor em obediência a Deus, requer disciplina, entrega e compromisso com o Reino Celestial. Em especial requer um coração arrependido, cheio de fé. Confiantes que somente por Jesus chegaremos a Nova Jerusalém!
Valmir Ferreira
Jubrac Perdões MG